sexta-feira, 15 de maio de 2009

Os bebês e a música!!!


Estudo americano mostra que a capacidade de a criança diferenciar músicas tristes das alegres já existe aos 5 meses de idade...

A partir do quinto mês de gestação a audição do bebê já está desenvolvida.
Quando ele cresce, logo é possível notar as diversas reações que ele tem ao ouvir diferentes sons. E foi pela forte relação que as crianças têm com este sentido que pesquisadores da Brigham Young University, nos Estados Unidos, conduziram um estudo que comprova que se pode diferenciar uma canção triste de uma alegre a partir dos 5 meses de vida.
Para chegar a este resultado, estudiosos reuniram 96 bebês de 5 e 9 meses e os submeteram à audição dos tipos de música.
Quando a música triste era liberada aos menores, a expressão facial das crianças era emocionalmente neutra.
Ao ouvir a canção animada os bebês de 5 meses demonstravam interesse, fitando os olhos por alguns segundos.
Com os participantes de 9 meses, a reação foi exatamente inversa.
Os resultados mostram a percepção evoluída de uma criança ainda pequena.
“Eles não entendem o que é alegre e triste, mas certamente sabem que são coisas diferentes”, explica o psicólogo infantil Marcio Ferreira Jr.
O especialista diz que o estudo mostra uma capacidade cognitiva surpreendente nos bebês.

Benefícios dos sons

Sons e ritmos podem ser utilizados para estimular diversas atitudes em crianças.
Na cidade eslovaca de Kosice-Saca os recém-nascidos ouvem peças de Mozart e Vivaldi para dormirem melhor.
De acordo com as enfermeiras do hospital que adotou esta técnica, o resultado é positivo - a música ajuda a acalmar os bebês.
Quando quem canta é a mãe, está provado que uma simples canção de ninar, além de relaxar, ajuda a estreitar os laços afetivos entre ela e seu filho.
Aulas regulares de um instrumento musical como piano, a partir dos 3 anos de idade, ajudam a desenvolver a capacidade de entender o espaço tridimensional.
Alguns médicos e musicistas também defendem que crianças que recebem estímulos musicais adequados aprendem a escrever mais facilmente e têm maior equilíbrio emocional.
Apesar do ato de tocar um instrumento ser importante, mesmo se o contato com a música for feito por apreciação, simplesmente ouvindo, os estímulos cerebrais também são bastante intensos.
Para estimular a apreciação musical em crianças, a musicoterapeuta Helena Sabino, explica que pequenas mudanças podem ser de grande valor.
“Ao invés de distrair o bebê com a televisão você pode dar-lhe um tambor, um xilofone ou qualquer outro instrumento musical, incentivando-o a brincar e criar a sua própria música”, comenta.
A terapeuta ainda afirma que não há um estilo específico, ou algum proibido, para as crianças ouvirem, então recomenda que a mãe apresente ao filho suas canções favoritas.
“Esta é uma forma de aumentar o vínculo dele com você.
Cante junto, ouça e habitue-o com os sons”, encerra.


Beijinhos no Coração!!!

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©2009 Elke di Barros Modificado por Tatyana Martins Silvana Bettio